Mundo globalizado. Várias técnicas de produção. Uso gradativo de defensivos agrícolas. Alimentos com pouca qualidade nutritiva. Esse é o cenário presenciado pela sociedade brasileira nos dias atuais e que vem trazendo insegurança alimentar, para quem busca uma vida saudável, pela falta de qualidade e acessibilidade dos alimentos. Em uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas (IBGE), em 2014, mostrou que a insegurança alimentar ainda atinge cerca de 52 milhões de pessoas no Brasil. E essa ausência de segurança pode estar ligada diretamente a qualidade dos produtos que são oferecidas aos consumidores. O que ocorre é que na produção desses alimentos está sendo feito o uso em excesso de agrotóxicos e outros defensivos agrícolas, que são perniciosos tanto à saúde quanto ao solo que posteriormente receberá o cultivo de outras culturas. Além disso, a falta de acessibilidade aos alimentos saudáveis é outro problema da insegurança alimentar, pois, os mesmos estão mais restritos às pessoas de média e alta classe, devido aos altos preços dos produtos que ainda podem ser considerados benéficos à saúde, como é o caso dos produtos orgânicos, na qual, a produção desses alimentos é feita apenas com outros produtos naturais. A segurança alimentar é, portanto, um fator que deveria ser levado a sério por todos cultivadores e pelos representantes nacionais, pois está ligada diretamente a qualidade e acessibilidade dos produtos naturais, que deveriam ser alimentos saudáveis e ricos em nutrientes orgânicos. Contudo, para resolver essa problemática é de extrema importância que o Ministério da Agricultura juntamente com os parlamentares crie uma lei que proíbe o uso de agrotóxicos nas plantações, devido o mesmo trazer sérios riscos a saúde humana, como câncer e problemas neurológicos, e contaminar o solo.