Com o avanço da Revolução Industrial e do Capitalismo Informacional, no século XX, vários setores das indústrias brasileiras sofreram transformações no modo de produção e venda de produtos básicos à subsistência humana. Isso possibilitou a atual situação da indústria alimentícia no Brasil, que se torna cada vez maior. Sob essa perspectiva convém analisar como se dá a segurança alimentar na população local. Deve-se pontuar, de início, que a cultura capitalista atrelada à globalização mundial contribuem para uma alimentação cada vez mais deficitária e pouco nutritiva na vida dos brasileiros. Isso é reforçado quando se analisa os principais alimentos solicitados pelo 'Ifood', aplicativo instantâneo utilizado para pedir comida on-line de forma rápida e fácil, porém nem sempre de boa qualidade. Tal situação corrobora para uma má alimentação que pode potencializar problemas de saúde e afetar, consideravelmente, a qualidade de vida da população. Além do mais, para Karl Marx, sociólogo alemão, o capitalismo não tem a menor consideração pela saúde do trabalhador, a não ser quando a sociedade o força a respeitá-la. Sob a luz desse pensamento é importante que os cidadãos cobrem, das indústrias alimentícias, produtos de consumo de boa qualidade , pois se a sociedade se estagnar diante dessas redes que só visam o capital e as quais fazem uso exacerbado de conservantes e agrotóxicos, a segurança alimentar será cada vez mais comprometida. Dessarte, medidas são necessárias para resolver esse problema. É indispensável que o ministério da Saúde em parceria com as escolas públicas invistam em palestras e programas educativos a fim de informar a comunidade escolar sobre os riscos da má alimentação. Tal medida deveria ser inserida desde os primeiros anos escolares, de modo a elucidar as crianças quanto aos problemas de saúde que podem ser evitados adotando boas condições de vida. Assim, teríamos uma sociedade cada vez mais crítica e menos exposta às mazelas capitalistas.