Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 10/09/2017

A criação de novas tecnologias trouxe consigo a facilidade, mas também a dependência de muitos usuários, no Brasil não é diferente. Quando colocado em comparação o país possui um número de celulares superior ao de habitantes, sendo 137 aparelhos para cada 100 pessoas, segundo a BBC Brasil, evidenciando a sujeição excessiva dos brasileiros a tecnologia, trazendo prejuízos para a vida social e profissional do usuário. A partir de 1990 o uso do celular aumenta gradativamente, deve-se isso ao fato de estarem mais acessíveis, cada vez mais desenvolvidos e mais necessários. No país atualmente existe uma taxa de dependência de 60%, pesquisas feitas pelo Jornal Folha apontam que 58% dos brasileiros usuários checam o celular a cada 30 minutos, atrapalhando atividades comuns ao cotidiano como dormir e se alimentar por exemplo, evidenciando a gravidade da situação. A obsessão por trás do uso do celular revela a fragilidade humana, concomitante a isso pesquisas da UFRJ afirmam que 34% dos entrevistados apresentam alto nível de ansiedade e stress quando afastados do aparelho. O uso compulsivo tem acarretado no aumento de transtornos psiquiátricos como depressão, além de aumentar a propensão de acidentes automobilísticos, segundo o Jornal Folha 25% dos acidentes de carro são causados pelo uso imprudente do celular aliado a direção. Infelizmente o celular tem se tornado parte na vida dos usuários, afetando inclusive crianças e adolescentes que dispõem de acesso livre e irrestrito, causando a dependência precoce que resulta em problemas de ordem psicológica como isolamento e dificuldade na criação de relações interpessoais; o maior entrave dessa situação é que muitos não reconhecem o problema. Para Simone de Beauvoir o homem acaba sendo escravo da sua própria invenção, neste caso a tecnologia, para aliviar tal situação medidas como a criação de campanhas publicitárias governamentais em parceria com instituições especialistas no assunto, veiculadas na grande mídia, para alertar a população sobre os problemas causados pelo uso indiscriminado do aparelho. Além de acompanhamento psicológico gratuito para possíveis dependentes; e assim tonar a tecnologia somente um aparato opcional na vida humana.