Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, uma das características da "modernidade líquida" é a fragilidade nas relações sociais, ocasionando, assim o individualismo no mundo pós-moderno. Na contemporaneidade, após ampliação do desenvolvimento intelectual juntamente com a dependência por aparelhos telefônicos, vem sendo uma realidade no Brasil. Contudo, os defensores que apresentam uso abusivo dessa causa esquecem-se de que a melhor maneira de inibir a nomofobia é atacando suas causas e não sua consequências. Em primeira análise, é evidente pontuar que as constantes novidades tecnológicas são um dos motivos que vem influenciando as pessoas a se refugiar no mundo virtual. A responsabilidade social proposta por Bauman, mostra que a globalização está entre as causas para que atualmente a tecnologia esteja fortemente ligada ao ser humano, individualizando-o , dificultando seu contato e o relacionamentos com a sociedade. Porém, não há um alerta quanto a necessidade de um equilíbrio em seu uso. Entretanto, muitos obstáculos dificultam a resolução do impasse. Conforme as leis Newtoniana, para toda ação, há uma reação de igual intensidade sentido contrário. Dessa forma, vê-se que o uso excessivo do smartphone não sendo bem utilizado pode trazer danos psicológicos de longa duração. Comprova-se isso por meio de dados fornecidos pela revista "Time" e pela Qualcomm, dos cinco mil entrevistados, 79% falaram que não se sentem bem na ausência do celular. Diante dos argumentos supracitados, medidas são necessárias para atenuar a problemática. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deverá implementar nas escolas palestras ministradas por psicólogos e docentes para que possam discutir a respeito das consequências desse evento no cotidiano para os pais e alunos. Também, é recomendável campanhas midiáticas objetivas e abrangentes demonstrando as diversas maneiras de se usar o celular com bom senso. Assim, será possível ao menos garantir o futuro da nação defendido por Zygmunt diante da Ordem e do Progresso estampado em nossa bandeira.