Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 07/09/2017

A nomofobia pode ser conceituada como uma síndrome em que o paciente fica dependente do telefone ou da internet, ou ainda, vive um sofrimento causado pelo distanciamento em relação ao aparelho celular. Atualmente, no Brasil, a síndrome apresenta-se como um fato social e um problema de caráter inercial. Isso se evidencia não só pela lenta mudança de pensamento da sociedade mas também pela priorização de bens materiais em detrimento de valores básicos. É indubitável que, o comportamento do ambiente em que o indivíduo vive influencia seu raciocínio. Segundo Émile Durkheim, fato social é a maneira coletiva de agir, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Dessa forma, percebe-se que a nomofobia se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que, se jovens e, principalmente, crianças convivem com exemplos do uso de celulares, sejam por meio de parentes ou amigos, eles tendem a desenvolver a mesma conduta, corroborando ainda mais o impasse. Ademais, a camada social, hoje, adquiriu um comportamento consumista, que tende a crescer continuamente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia, em 2013 aproximadamente 60% das pessoas com mais de 10 anos já possuíam um telefone móvel. Sendo assim, torna-se explícito que a população está obtendo mais eletrônicos, consequentemente, além de adultos, crianças e idosos passaram a possuir esses objetos, aumentando os índices de nomofobicos, tendo em vista que, a posse e o acesso aos celulares estão cada vez maiores. Portando, conforme a teoria de Newton, a qual garante que um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele, é necessário que o Ministério da Saúde, junto ao Poder Legislativo, formule um projeto de lei que proíba o uso de aparelhos celulares por crianças até uma idade que seja considerada Ideal para o contato com o objeto, visando diminuir a síndrome. A mídia, por sua vez, deve inserir em sua programação, como filmes e novelas, casos onde as personagens interpretem nomofobicos ou casos que mostrem os riscos do uso contínuos de eletrônicos, objetivando mobilizar a sociedade para que ela seja uma das forças que inverterão o caráter inercial na nomofobia.