A nomofobia é uma doença caracterizada pelo pavor de permanecer sem aparelhos celulares por um curto período de tempo. A motivação dessa enfermidade relaciona-se à dependência dos prazeres proporcionados pela internet, além de ter como sequela a desordem do cotidiano. O advento da tecnologia propiciou a criação de novos meios de comunicação e entretenimento, os quais geram deleite ao serem utilizados, sendo que isso pode sujeitar o indivíduo ao vício. De acordo com dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 67% dos jovens, com até 25 anos, afirmam que o uso diário da internet é destinado à diversão e à busca de notícias, as quais estão constantemente nas redes sociais. Desse modo, torna-se fadado a obsessão de usufruir desses instrumentos. À vista disso, o manuseio excessivo de celulares interfere no modo de viver das pessoas. Segundo Jean-Michel Besnier, "Tecnologia deixa homem cada vez mais livre". Logo, a submissão aos telefones priva o sujeito de, por exemplo, sair com amigos ou familiares por privilegiarem os dispositivos, possibilitando o isolamento social do cidadão. Além disso, o estudante beneficia-os sobre o horário de estudo, gerando conflitos no seu desenvolvimento escolar. Então, a precária delimitação do emprego dessa ferramenta desorganiza a vivência dos seres. É evidente, portanto, que medidas que combatam a nomofobia sejam realizadas. Sendo assim, o Ministério da Saúde, com o auxílio do Governo Federal, deve implantar centros psicológicos que viabilizem o tratamento da compulsão de manejar o celular frequentemente. Ademais, também necessita de disponibilizar pelos meios midiáticos, como propagandas, informações sobre a existência da doença e as suas consequências, deixando o povo mais alerta sobre os seus hábitos.