O decorrer do processo de globalização e as revoluções industriais proporcionaram um avanço significativo nos meios de comunicação. Logo, a forma de interação entre os indivíduos foi amplamente facilitada. No entanto, as relações interpessoais foram afetadas devido ao mau uso destes meios. Analisando historicamente, é perceptível que os meios de comunicação modificaram-se, o que anteriormente era mandado por cartas, na hodiernidade, em questão de segundos a mensagem chega a seu destino. Gerando assim, uma maior aproximação entre os invíduos. Entretanto, como proposto pelo filósofo Mário Sérgio Cortella, em um de seus debates, o avanço dos meios de comunicação, muitas vezes, leva à incomunicação, pois o ser preza mais a felicidade ilusória oferecida pelas redes do que momentos em família ou amigos. Além disso, o uso excessivo destes meios gera a nanofobia que é o pavor de ficar sem o telefone ou internet. De acordo com o livro Amor Líquido, do sociólogo Zygmunt Bauman, as relações estão cada vez mais voláteis devido ao uso inadequado das redes sociais. Dessa forma, nota-se que é uma situação extremamente preocupante, uma vez que a falta das relações interpessoais, traz problemas como a depressão, conhecida como mal do século. Levando-se em consideração aos fatos citados, nota-se a necessidade de reaver valores em relação ao uso dos meios de comunicação. Por isso, o Estado, deve incentivar a população por meio de políticas que incentivem o lazer e os momentos interpessoais. Além disso, deve também oferecer tratamentos adequados para as pessoas que sofrem com a nanofobia.