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Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

Nomofobia é um termo proveniente do inglês "No More Phone Phoby", o qual pode ser traduzido em "medo de ficar sem celular". Embora esse aparelho, a princípio, permita uma maior facilidade de comunição, diversos usuários desenvolvem uma enorme dependência dessa tecnologia, criando quadros de depressão e ansiedade em sua ausência. Nesse âmbito, é preciso analisar causas e efeitos para determinar maneiras de como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil. A priori, vale destacar que as ferramentas oferecidas pelo telefone móvel possibilitaram o uso constante dele pela sociedade. Seja no ambiente de trabalho ou na rua, certamente encontra-se pessoas utilizando o aparelho para trocar mensagens ou como forma de entretenimento. Entretanto, segundo a psicóloga Anna Carolina em entrevista ao site "Diário da Manhã", indivíduos com dificuldade de comunicar-se socialmente tendem a ficar viciados no aparelho e serem vítimas de crises de abstinência, semelhantes a de depedentes químicos, quando o contato com esse é interrompido. Destarte, verifica-se a necessidade de que esses cidadãos saibam impor um limite de uso para o celular, de modo usufruir desse de maneira saudável sem criar uma subordinação a ele. Ademais, convém enaltecer que o vício no celular pode trazer prejuízos sociais. Exemplos desses efeitos são trabalhadoras domésticas que se atrasam para o serviço a fim de ficar mais tempo lendo mensagens e pessoas que utilizam o telefone com intuito de evitar o contato social no ônibus ou no elevador. Por conseguinte, essas situações dão base para ratificar a sentença de Albert Einstein, na qual o próprio diz que a importância dada à tecnologia ultrapassou a relevância do conceito de humanidade para os indivíduos, o que revela um cenário assustador que precisa ser evitado para o bem das relações humanas. É evidente, portanto, que são necessárias ações para solucionar o problema da nomofobia no país. Em primeira instância, cabe ao Sistema Único de Saúde prover tratamentos específicos para esse tipo de fobia, por meio da disponibilização de consultas particulares e de limite indefinido com psiquiatras e terapeutas até o término do processo de cura do indivíduo com o distúrbio, com o intuito de reduzir o números de habitantes que possuem tal transtorno atualmente. Além disso, compete às instituições de ensino, por intermédio de aulas e debates acerca do tema, formarem cidadãos conscientes da dependência que a tecnologia móvel pode criar se não for utilizada de forma adequada e saudável.