O avanço tecnológico mundial, consolidado na década de 80, formentou uma série de benefícios que facilitaram a vida de milhões de pessoas. Não obstante, o uso exagerado dos dispositivos tem culiminado em impasses, como é o caso da nomofobia, recente doença em que há um medo irracional de estar sem celular. Primeiramente, é importante lembrar que o ser humano é influenciado por tudo aquilo que vê e ouve. Então, imerso em uma sociedade em que tudo gira em torno de acompanhar esse ritmo frenético de notícias e informações, muitos geram uma necessidade vital de se conectar com os outros e uma expectativa urgente de retorno. Assim como, de acordo com Adorno, sociólogo que estudou a Indústria Cultural, a mídia cria certos esteriótipos e atrativos para que o internauta queira permanecer conectado e que tiram a liberdade de pensamento dos espectadores. Sob essa conjectura, uma das principais consequências desse uso desmedido do celular são os transtornos psíquicos. Prova disso é o crescente casos de doenças como a depressão e a ansiedade, que são provocados principalmente pelos excessos da atualidade: de informações, de uso de celular, games, internet. Desse modo, a dependência do aparelho celular, torna as pessoas inseguras, e o seu rendimento para desempenhar funções específicas no trabalho ou faculdade pode vir a cair, traduzindo em diversos prejuízos para vida destas pessoas, como o desemprego e isolação. Portanto, medidas são necessárias para combater efetivamente esse mal. A mídia, incita uma hiperconstrução de pensamentos que violenta nossa mente, e isso deve acabar. Com a instituição escolar por exemplo,estimulando atividades ao ar livre, e trabalhos que estimulam a criatividade e que ocupem o tempo dos jovens. Assim como, a mídia deve criar propagandas sobre o uso exagerado da internet e suas graves consequências que acarreta, incentivando práticas de relaxamento diárias e propostas de ficar sem usar o celular por determinado tempo diariamente.