Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

Desde os processos denominados “Revoluções Industriais” e ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. A dependência da tecnologia e dos recursos que essa oferece tem ganhado grande espaço na realidade social dos Brasileiros, consequência gerada por smartphones que traz facilidade muito além da câmera fotográfica, que tomam lugares que antes eram ocupados por diferentes modos de comunicação, por exemplo. Relativo á dependência do telefone celular pode ser destacado diversos aspectos negativos. Independente da comodidade que o mesmo traz, possibilitando resolução de contratempos que demandariam mais tempo como acesso à conta bancaria, pagamento de boletos e comunicação, o aparelho móvel torna-se algo excessivamente indispensável, estando presentes em todos os momentos, podendo influenciar negativamente em situações que exigem que não haja distração – cozinhar, dirigir, estudar, trabalhar. Além de comprometer situações cotidianas, o telefone pode acarretar em problemas físicos e psicológicos. Ele impede que os usuários estejam aptos a estimular comportamentos que colaboram com a manutenção da vida (alimentação e proteção) ou desenvolverem habilidades que envolvem a participação social. Não só contribui para o desenvolvimento de transtornos como ansiedade, depressão e impulsividade, mas também problemas físicos que envolvem dores musculares, tendinites e distúrbio do sono. É perceptível que o telefone tem estado em uma posição de prioridade por grande da população e o crescimento desenfreado dos usuários tem criado um cenário de banalização, o qual há a perda do estranhamento e situações que diminuem o convívio, muito vistas em ambientes como restaurantes e lugares antes frequentados para aperfeiçoar laços sociais, por exemplo, são aceitas como normais. Dessa forma, é necessário estar atento que a mudança deve começar dentro de casa. Projetos e programas apoiados pelo governo e pela mídia devem convencer os pais a proibir aparelhos eletrônicos para crianças, contribuindo para o desenvolvimento de outras prioridades das mesmas. E ainda medidas individuais podem ser tomadas, como a fiscalização do uso do aparelho, priorizar o sono, não usar antes de levantar da cama ao a acordar, desliga-lo nas horas de produtividade e convívio ajudam a torna-los menos essenciais.