Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

Nos últimos anos, o número de aparelhos móveis – smartphones, tablets, computadores – tem aumentado consideravelmente, chegando a cerca de 60% da população brasileira. Contudo, o uso abusivo de celulares pode trazer, em longo prazo, consequências físicas e psicológicas, interferir em relações pessoais e profissionais e até comprometer habilidades do indivíduo, sendo esses efeitos intensificados quando mais precoce for o contato com esses dispositivos. Nomofobia, é o nome utilizado para descrever a dependência de celulares e da internet. Entre as principais causas desse transtorno está o uso desmedido de dispositivos móveis que, apesar de fornecer inúmeros benefícios, pode gerar problemas de saúde graves. Segundo especialistas em saúde mental e comportamento, da Universidade de São Paulo, o uso constante de smartphones, tablets e computadores intensifica outros transtornos psíquicos como ansiedade e depressão, provoca a vulnerabilidade a crimes cibernéticos, além de aumentar os riscos de desenvolver difusões visuais e déficits de atenção. Outro ponto a analisar é o quão precoce tem se tornado o uso desses dispositivos. É cada vez mais comum depararmos com crianças manuseando smartphones e similares. Em quase todos os casos os pais presenteiam seus filhos com esses dispositivos e não procuram regularizar ou instruir tornando o uso irrestrito e livre ao meio virtual. Tal dependência, entretanto, quanto mais cedo ocorrer, maiores serão seus efeitos negativos onde já é observada incapacidade de realizar relacionamentos interpessoais e interferência na formação escolar, por exemplo. Dessa forma, fica claro que o uso abusivo de smartphones e similares provoca grave dependência e, e longo prazo, gera problemas físicos e psicológicos no usuário. Portanto, é preciso que o Ministério da Saúde, em parceria com especialistas em saúde mental e comportamento, procure elaborar medidas que visam à educação e conscientização da sociedade como, palestras e campanhas que abordem esse problema de saúde pública, sendo esses de amplo alcance e divulgação. Ademais, convém nas escolas os professores, em conjunto, procurar orientar tanto pais quanto alunos ao uso desses dispositivos dentro e fora do ambiente educativo, além de enfatizar a importância das relações interpessoais, do contato direto, e do controle e uso responsável dessas ferramentas a fim de que, assim, possamos desenvolver cidadãos mais conscientes e menos vulneráveis aos transtornos provocados pela nomofobia.