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Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

É imprescindível compreender que a nomofobia - medo de ficar sem celular - no Brasil, está diretamente relacionada com a velocidade de informações e ao vício no sistema de recompensa - como likes de facebook, instagram e twiter. Nesse âmbito, pode-se perceber que essa problemática, infelizmente, ainda persiste, pelos aparelhos eletrônicos serem uma forma de obter pequenos prazeres psicológicos de forma rápida e fácil. É fato que a tecnologia trouxe consigo vários avanços na ciência. No entanto, ela também foi acompanhada com uma série de problemas sociais, sendo o principal delas o vício descontrolado do telefone - nomofobia. Uma de suas relevantes críticas é a falta de relacionamento - conversa - familiar, pois, devido a quantidade de informações contemporâneas e o vício nas redes, já se tornou, para muitos, mais necessário do que o diálogo efetivo com a família. Nesse ínterim, vale destacar que, embora a globalização encurtou as distâncias métricas, ela aumentou as distâncias factuais. Ademais, como diz o físico Albert Einstein : "tornou-se claro que a tecnologia ultrapassou o limite da nossa humanidade". Mediante a isso, a expansão das tecnologias virtuais também intensificou o fenômeno de ciberviciados - vícios na internet. Isso ocorre porque a disponibilização do acesso à web reflete no cotidiano brasileiro. De acordo com pesquisas, muitos indivíduos que sofrem com esse problema, alegam se sentirem mal sem internet e mais ainda longe do telefone, como ansiedade, angustia, nervosismo entre outros. Sendo assim, vê-se que a necessidade de se sentir importante por meio de likes nas redes sociais, já tornou vício para muitos desses. Além disso, um outro fator muito subjetivo é a falta de conscientização das pessoas dos problemas que o acesso compulsório pode causar, como o desenvolvimento de doenças de trombose venal profunda, distúrbios, ou até mesmo a morte. Diante desse contexto, percebe-se, portanto, que a nomofobia no Brasil precisa de uma solução. Para erradicá-lo, é preciso a participação semanal de psicólogos e psiquiátricos nas escolas, e por meio de palestras mostrar as causas e consequências dos vícios no telefone, a fim de conscientizar os jovens, pois é como o filósofo Immanuel Kant dizia: " o ser humano é aquilo que a educação faz dele ". Do mesmo modo, é necessário que medidas públicas sejam tomadas - em parceria com a mídia - a partir de campanhas em jornais, TV's e revistas, sobre as adversidades da nomofobia, com o objetivo de alertar a toda a população, Quem sabe, assim, o fim desse problema deixe de ser uma utopia no Brasil.