Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

Chegando juntamente às novidades da revolução tecnológica advinda da Terceira Revolução Industrial, o smartphone – um celular mais avançado, comparado a um computador –, meio de comunicação mais acessível na modernidade, acabou distorcendo essa realidade a ponto de inverter valores sociais, como a interação pessoal. A nomofobia, síndrome fundamentada na dependência do telefone ou internet, apesar da recente apropriação ela já se mostra bastante presente e cabe à sociedade analisar os fatores que cercam essa realidade. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas interações sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. Bem como, o fato das pessoas necessitarem estar conectada a todo momento em suas redes sociais, mantêm uma certa efemeridade nas relações, o distanciamento dos membros de uma família reunidos na mesa de jantar comprova isso juntamente com a perda do valor significante para aquele momento. Ainda assim, essa passividade nas relações e esse apego pelas novidades constantes de multimídias presente na internet estabelecem uma sociedade dependente de seus aparelhos celulares. Em segunda análise, manter a virtualidade acima da vida social pode conter várias problemáticas em torno, como a fuga de uma agressão física, um bullying, ou algum trauma individual. Assim, é mantida uma relação mais que o normal entre uma sociedade cercada de problemas e seus meios de evasão da realidade, no caso, seus smartphones, tablets e computadores estabelecendo um abismo físico entre as pessoas. Em virtude disso, a modernidade líquida descrita inicialmente se concretiza, em decorrer do entretenimento excessivo vai se construindo uma sociedade escassa em suas atitudes. Entende-se, portanto, que o combate a liquidez, presente nas relações sociais da sociedade e o isolamento da população em virtude do apego exacerbado à seus aparelhos, deve tornar-se efetivo, uma vez que a população ciente da sua problemática consiga trabalhar em cima de soluções. Conforme, cabe a sociedade em si tratar de estabelecer relações concretas desde cedo começando pelo lar, buscar ampliar o diálogo e interação entre a família para que isso seja levado para ambientes mais generalizados, isto é, a escola e o trabalho. Ademais, o Terceiro Setor trabalhar as problemáticas citadas anteriormente por meio da mídia, propagandeando suas causas e consequências tornando ciente todo o contexto presente no dilema da nomofobia no Brasil.