Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

Estima-se que até o fim de 2017 exista um smartphone por habitante no Brasil, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, o que vem chamando atenção é o medo que algumas pessoas enfrentam por ficarem sem o aparelho celular, por determinado tempo, sem conectar-se com a internet. Isso merece ser avaliado, pois além de causar danos a saúde também pode interferir, negativamente, no relacionamento social. Nesse sentido, percebe-se que o uso dessa tecnologia vem sendo usada de maneira tão excessiva, por algumas pessoas, tornando-se um vício. Assim, tal vício tecnológico pode afetar diretamente a saúde do usuário, uma vez que na falta do aparelho, uma série de reações são provocadas pelo organismo, como exemplo: ansiedade, nervosismo e até falta de apetite. Além do mais, outro fator relevante é uso descontrolado de smartphones por crianças. Essas, cada vez mais, deixam de praticar atividades saudáveis como correr, jogar bola e brincar, pelo sedentarismo diante da presença de um celular. Ademais, certos aplicativos como Facebook, WhatsApp, Messenger, entre outros, estão distanciando as relações interpessoais. Nesse cenário, as pessoas estão deixando de se comunicarem pessoalmente, o que interfere diretamente no desenvolvimento do relacionamento pessoal. Isto vem se tornando preocupante, pois segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de dez pessoas, cinco se comunicam através de celulares a cada 25 minutos e oito não conseguem ficar sem o aparelho por menos de um dia. Em suma, a nomofobia esta presente na vida de muitos brasileiros e merece atenção. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, torna-se necessário a conscientização da população e ações do Sistema Único de Saúde (SUS). Para que isso ocorra, a mídia deve disponibilizar informações sobre o assunto nos horários em que as pessoas mais assistem TV. Já o SUS disponibilizará psicólogos para atenderem a população que necessitarem de tratamento. Além disso, os pais devem controlar seus filhos quanto ao uso de aparelhos celulares, estipulando limites e horários. Assim, esse problema poderá ser solucionado no Brasil, mesmo com muitos aparelhos em circulação.