Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 03/09/2017

É notório que os meios de comunicação se tornaram ubíquos em nossas vidas, permeando do alvorecer ao entardecer, todavia está onipresença não traz somente benefícios. Dentre tantos fatores negativos, temos: a dificuldade de se desassociar do mundo virtual sem trazer reflexos para a vida cotidiana, o que se configura vício, e a obrigatoriedade da conexão a todo momento. Sabe-se que as redes sócias dominam a grande maioria da juventude mundial, ficar desconectado é visto como uma espécie de suicídio social. Assim sendo, cada vez mais se faz necessário a conectividade, dias aflitos esperando por cartas agora se tornaram segundos infinitos de aflição na espera da visualização e respostas. Segundo pesquisa feita pela revista “Time” 79% dos participantes disseram que se sentem mal sem o uso do smartphone, sendo que no Brasil 58% afirmaram que usam o celular a cada 30 minutos e 35% a cada dez minutos. Fato este que demonstra uma doença cada vez mais evidente na sociedade informatizada, a fobia de privação ao acesso à rede: nomofobia. Além disso, a fobia apresentada cria um dilema: como usar os meios de comunicação sem se tornar dependente deles? Do mesmo modo que a ausência de conectividade pode trazer prejuízos para pessoas que trabalham diariamente e tem a obrigação de se manter informado, o uso excessivo também ocasiona o vício o que atrapalhar os momentos que deveriam ser de lazer, mas que se tornam ansiosos e aquém do esperado. Fica claro, portanto, que os meios de comunicação depende do uso regrado dos indivíduos para que seja efetivamente algo positivo na sociedade. Assim sendo, é papel do governo promover campanhas em mídias tradicionais-como a televisão- sobre os riscos do uso desregrado de meio de comunicação e acoplar ao SUS (Sistema Único de Saúde) tratamentos para a nomofobia. Outrossim, os pais devem regrar a utilização da internet por parte dos filhos e ONGs devem propiciar campanhas educativas sobre esse doença que surge no limiar da modernidade. Somente em uma sociedade saudável poder-se-á existir evolução.