A Revolução Técnico Científica, ocorrida no século XX, teve papel fundamental nos avanços da informática. Essa revolução esteve muito ligada aos avanços da comunicação, a cada novo ano é produzido novos modelos de celulares de diferentes marcas com funções cada vez mais diversas. No entanto, o uso constante desse aparelho, vem trazendo problemas para a sociedade. A Nomofobia, “Síndrome em que o paciente fica dependente do telefone e da internet”, é consequência do rápido avanço tecnológico nessa nova era. Isso porque as pessoas têm ficado cada vez mais dependentes do celular. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), já são mais de 7 bilhões de aparelhos celulares em uso no mundo, sendo essa a maneira mais usada para acessar a internet. Vale ressaltar que pessoas que usam abusivamente o celular têm maior chance de desenvolver transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade. A dependência do celular não só afeta a saúde mental, como também a saúde física, incluindo fadiga, dores musculares, tendinites, cefaleia, distúrbios do sono e sedentarismo. No Brasil, as pessoas gastam cerca de 20% do seu tempo online em redes sociais. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2014, 62,5 milhões de pessoas acessam a internet pelo celular no Brasil. Ainda de acordo com o estudo, esse número aumentou mais de 20 milhões de 2013 para 2014. A consequência desse quadro não poderia ser outra senão a síndrome da dependência do telefone ou da internet. Portanto, o Ministério da saúde juntamente com a UNESCO deve investir em campanhas de conscientização para a prevenção. No ambiente de trabalho, as empresas podem contribuir com a prevenção incentivando o contato real dos funcionários, promovendo diálogo e socialização nos departamentos. Além disso, a participação da família é de extrema importância na educação dos filhos, é preciso estabelecer limites quanto à utilização da internet, evitando assim um problema de vício no futuro.