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Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 03/09/2017

É de fácil percepção que os smartphones são objeto extremamente presentes na rotina dos brasileiros da contemporaneidade. Eles são utilizados desde como ferramenta de trabalho à entretenimento. No entanto, quando o uso se torna um hábito excessivo, um vício, uma patologia de proporção social aparece: a nomofobia. Esse dilema traz prejuízo não só à saúde de cada indivíduo, mas também às relações sociais dentro da população. O sufixo fobia, é um termo que designa medo, desespero e angustia. Nomofobia é o medo de ficar sem celular. Pode parecer estranho, mas é uma doença psicológica muito comum que se posta à prova traz sintomas como o de uma abstinência por drogas. Tudo isso, por conta do vício. Um bom exemplo da frequência dessa patologia são as propagandas que o Ministério dos Transportes têm divulgado pelas rodovias do país alertando a necessidade de não usar o celular enquanto dirige. Uma afirmação obvia que, há uns anos soaria ridícula, mas que hoje se faz essencial para evitar acidentes. Além da interferência na saúde psicológica dos brasileiros a nomofobia também arruína as relações sociais modernas. Isso ocorre porque a necessidade constante de estar presente no mundo virtual prejudica o mundo real, afastando as pessoas mais próximas que, geralmente, diante do desconforto de não receberem atenção do nomofóbico o isolam. Assim, cada vez mais têm-se pessoas vivendo a vida pelo celular e perdendo a vida real. Um bom exemplo disso são os constantes registros que circulam na mídia, que mostram encontros de família ou amigos onde todos estão próximos, mas sem nenhum diálogo cada qual se entrete com seu smartphone. Em suma, fica claro que este é um dilema que segue progredindo, e deve ser tratado para que o dito de Simone Beuvoir, “O homem foi em todo o lado arrasado pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro, forçado a um estado de estupidez”, seja contrariado. Em primeiro lugar, cabe às instituições escolares debaterem sobre a doença em sala de aula, levando os jovens a refletirem o papel que à tecnologia deve assumir na vida do ser humano, para que dessa forma as gerações mais novas, mais inseridas na tecnologia, reconheçam os malefícios do excesso. Em segundo lugar cabe à a mídia divulgação da nomofobia como doença por meio de propagandas, incentivando os acometidos a procurarem ajuda profissional e tratamento. Assim, certamente os aspectos positivos dos smartphones se sobressaíram na rotina do brasileiro.