No que se refere ao uso excessivo de telefones móveis, é possível afirmar que tal ação representa um malefício para o tecido social brasileiro. Isso se evidencia não apenas pela falta de convívio social, mas também por causar a alta dependência do aparelho. De acordo com o site Jornal do Brasil, uma pesquisa recente mostrou que 73% dos brasileiros que possuem celular não conseguem ficar o dia inteiro sem ele. Essa estatística mostra a extrema sujeição à essa tecnologia, o que pode causar o distúrbio conhecido como nomofobia que se caracteriza por angústia e sensação de desconforto na ausência do aparato. Outrossim, o psicólogo William James disse que o ser humano pode alterar a sua vida mudando a atitude mental. Baseando-se na máxima do autor, percebemos que a escravização causada pelo telefone celular está diretamente ligada ao modo de vida do indivíduo, pois, a síndrome se manifesta quando o uso do aparelho deixa de ser uma necessidade e se torna uma obsessão devendo, nesse caso, ter auxílio psicológico. Medidas, portanto, devem ser tomadas para solucionar a problemática. O Ministério da Saúde deve disponibilizar, através do S.U.S., profissionais da saúde mental para tratar os casos mais urgentes e evitar o agravamento do distúrbio em diagnósticos precoces; a escola, sendo um instituto educador, deve criar debates com os alunos acerca do tema, fazendo com que possamos evitar o problema mesmo ates dele ocorrer.