Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 02/09/2017

Por intermédio do Plano de Metas proposto por Juscelino Kubitschek, o Brasil passou a ter acesso a diferentes bens de consumo, introduzindo um novo estilo de vida no país. A partir de então, com o surgimento dos novos aparelhos telemóveis, os brasileiros passaram a adquirir vícios os quais trouxeram a impossibilidade de se viver sem a companhia tecnológica, resultando na chamada nomofobia, a qual só poderá ser solucionada por meio do apoio médico e de um esforço individual. Em primeira análise, é possível comprovar a teoria criada por Zygmunt Bauman em torno das novas relações sociais, baseadas na liquidez do tempo, já que a nomofobia impede a criação de laços interpessoais ao impor a imprescindível presença tecnológica durante as atividades hodiernas. Sendo assim, os indivíduos passam a evitar o contato físico, isolando-se gradativamente mais em suas próprias realidades, deixando de observar o mundo ao seu redor. Então, somente com a ajuda de profissionais da saúde será possível se livrar desse vício, possibilitando um tratamento psicológico o qual trará mudanças tanto internamente quanto externamente ao indivíduo. Ademais, ainda é necessário citar o impacto que a mudança de hábitos pode trazer na vida das pessoas, já que, realizando novas atividades tais como esportes, aulas de dança e cursos profissionalizantes, o indivíduo passa a atenuar a dependência do entretenimento proporcionado pelos aparelhos celulares, tendo em vista a ocupação do tempo ocioso. Desse modo, a sociedade terá a possibilidade de reverter os impactos negativos trazidos, a partir de 1980, pela globalização, fenômeno o qual levou, aos países em desenvolvimento, a atuação de transnacionais as quais inseriram um novo estilo de vida nessas nações. Analisados os fatos supracitados, fica explícita, portanto, a importância de se mudar. Cabe ao Ministério da Saúde fornecer apoio psicológico aos viciados em tecnologia, realizando propagandas as quais incentivem a busca por psicólogos para tratar da dependência, visando retomar as relações pessoais sólidas. Além disso, familiares devem contribuir para a mudança de hábitos dos indivíduos, sugerindo a prática de novas atividades as quais priorizem a socialização, buscando obter, futuramente, um país menos egoísta, voltado para a problemática ao seu redor.