Durante a Segunda Guerra Mundial, foi criado o primeiro sistema de um computador por Allan Turing para deter as ações nazistas. Desde então, houve-se um intenso avanço tecnológico mundial, incluindo o Brasil, e, o que eram grandes aparelhos, tornou-se em um smartphone que cabe na palma da mão e resolve diversas situações. Porém, esse avanço tem gerado a “nomofobia”, necessitando-se de intervenções contra essa síndrome. Assim como toda dependência, a nomofobia é acompanhada de transtornos psicológicos, como ansiedade e síndrome do pânico, afetando as pessoas de um jeito que impossibilitam as mesmas de realizarem atividades do cotidiano. Tal dado se torna preocupante após o estudo realizado por Anna Lucia Spear King, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, que aponta que 58% dos brasileiros usam o celular a cada 30 minutos e que 54% têm pavor de passar mal se ficar sem o celular. Contudo, há vários obstáculos que dificultam a reversão desse quadro, como um deles se destaca a pressão feita pelas embresas de aparelhos tecnológicos que ocasiona ainda mais essa alienação, tirando a liberdade e prisionando o homem. Além disso, a falta de conhecimento sobre a dependência tecnológica passa a ilusão de que não há anormalidades com esse vício. Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. Os legisladores poderiam se reunir para a criação de uma emenda constitucional que determinasse limites de propaganda em outdoors, televisão,etc. feitas pela indústria de tecnologia, a fim de restringir o avanço da alienação. Ademais, o MEC junto com psicólogos deveriam realizar palestras sobre a nomofobia e suas consequências tanto nas escolas privadas quanto nas escolas públicas aos alunos, aos responsáveis e à equipe pedagoga. Assim, estaríamos progredindo para uma sociedade mais livre e equilibrada.