Título da redação:

O que os olhos não vê, as pessoas sentem

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

O avanço dos celulares, proporcionou as pessoas, majoritariamente as pertencentes da geração Z, um constante e amplo acesso com o resto do mundo na palma da mão, com a invenção dos smartphones (celulares inteligentes),no qual originou uma aproximação compulsiva do indivíduo com o aparelho e simultaneamente um determinado isolamento desse com os demais indivíduos,ou seja, esta compulsividade denominada nomofobia, uma doenças de cunho patológico que consegue ocasionar a este diversos transtornos ou síndromes. A necessidade de estar conectado a todo momento com as pessoas , e de resolver diversos problemas de forma mais fácil, fez com que segundo a filósofa simone beauvior, o homem consegue se tornar escravo de sua própria invenção, cair em sua própria armadilha ,tese na qual comprova-se pela pesquisa da lookout ,uma empresa de levantamento de dados, apontando que 84% da população mundial não consegue passar ao menos uma hora sem tocar em seus smartphones, contudo uma pequena porcentagem deste campo amostral desenvolvem a nomofobia, reforçando o quanto esta doença aparenta ser inofensiva e imperceptível ao olho nu, e tão quanto avassaladora. Praticidade, e rapidez é uma tendência da pós-modernidade, na qual as pessoas tendem a fazer suas tarefas apressadas e esperando rápidos retornos. os celulares também acompanharam essa tendência e trouxeram juntos de si uma integração com o indivíduo tão forte, ao ponto de o isolar com o resto do mundo, das outras pessoas, passando a influenciar na relações de seu núcleo familiar e social, podendo ocasionar sinais de depressão ou síndromes de pânico. Conseguinte, este doente necessita estar disposto para que possa receber ajuda de um profissional da saúde especializado no tratamento de vícios, síndromes e transtornos de ansiedade, proporcionando ao nomofóbico um caminho de contra-mão da integração tecnológica, a tendência pós-moderna,reforçando a importância das relações familiares , a aproximação desse com a natureza ao ponto de que sofra um processo de re-educação tecnológica e consiga conviver de forma moderada ao uso dos celulares.