Título da redação:

Nomofobia: será o novo mal do século?

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 17/03/2018

Desde o século XVIII a tecnologia cresce gradativamente, proveniente da Revolução Industrial, gerando a ascensão de aparelhos eletrônicos e o uso exacerbado de telefones móveis no qual, hodiernamente, é designado tal dependência como um vício, mas constitui uma doença denominada nomofobia que entre suas consequências estão: ansiedade, depressão e tremor, ou seja, será o novo ''mal do século''? Conforme mencionado, constatamos uma sociedade moldada na crise de atenção originário da ''modernidade líquida'' segundo a visão do filósofo Zygmunt Bauman, em que é inevitável expor os benefícios da tecnologia, como a facilidade de acesso à informação, mas que também acarretou na falta de paciência dos indivíduos pela quantidade de notícias que recebemos ao mesmo tempo e o uso abusivo para avistar todas elas. Em consequência disso, nota-se cidadãos, crescentemente, conectados para que todos os comunicados sejam contemplados em um pequeno período de tempo e seguidamente sintam-se satisfeitos, isso é causado pelo ''sistema de recompensa cerebral'' (SRC) possuinte da função estimuladora do neurotransmissor dopamina que está relacionado ao prazer, como de acordo com a revista Veja. Dado o exposto, sinais de nomofobia, como incapacidade de desligar o telefone e/ou verificação obsessiva de chamadas e e-mails, devem, primordialmente, ser diminuídos com a seleção nas redes sociais optando pelas quais são necessárias e não um passatempo, assim como determinação de horários, como olhar o Facebook fora do horário de expediente. Deste modo, a utilização abusiva de estruturas online não passará para um novo ''mal do século'' e sim decrescer constantemente com a conscientização.