Título da redação:

Nomofobia o novo mal do século?

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 30/09/2017

Com o advento da tecnologia, iniciado com a revolução industrial no século XIX. O mundo vem conhecendo o poder dos aparelhos eletrônicos. Responsável por mudar as relações nas últimas décadas, ampliando os contatos virtuais e diminuindo o físico. As consequências dessas mudanças estão sendo apresentada atualmente, conhecida como Nomofobia, a fissura em estar conectado todo tempo, e se longe do celular, apresentam abstinência. Zygmunt Bauman, sociólogo contemporâneo, em sua obra, descreveu as relações modernas como liquidas, inconstantes e efêmeras. O uso exacerbado da tecnologia inibe os contatos físicos, deixando-os superficiais, a rapidez com que tudo flui, fez do século XXI, a ostensiva tecnológica, criando mercados que movimentam milhões de reais, e que levam informações a todo o mundo. Passamos de meses de espera por cartas a segundos por mensagens de texto. A Nomofobia representará uma das principais doenças dos próximos anos, já que os números de usuários aumentam exponencialmente e o acesso aos smartphones, ocorre cada vez mais precoce. Os smartphones modificaram não somente as relações pessoais como também as profissionais, permitindo acesso irrestrito ao trabalho a qualquer hora, alienando ainda mais o indivíduo. Parafraseando com Zygmunt Bauman, na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte. As substituições do concreto pelo virtual são expressamente nítidas na falta de habilidades de comunicação que os jovens vêm apresentando, igualmente, o aumento da violência dado aos furtos diários que ocorrem e expõe vítimas a traumas desnecessários. Deve-se, portanto, ponderar o uso da tecnologia, principalmente entre as crianças que já optam por tablets e celulares às brincadeiras lúdicas. Sendo assim, os pais devem intervir e definir limites de horários para uso. Ademais, o governo deve estar preparado para implantar tratamentos psicológicos especializados e disponibiliza-lo pelo SUS, já que os casos de nomofobia crescem concomitantemente com o acesso a internet.