A preocupação com a nomofobia está presente na contemporaneidade. Considerando esse contexto, podem ser discutidos o aumento no uso de aparelhos eletrônicos, os sintomas e as consequências do vício em celular. Pode-se, então, avaliar o quão relevante é esse assunto para a sociedade. Em primeiro lugar, é preciso analisar o aumento no uso de aparelhos eletrônicos, visto que, segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), já são mais de 7 bilhões de smartphones em uso no mundo. Apesar das diversas vantagens que esses aparelhos proporcionam, algumas pessoas podem apresentar um padrão de uso problemático. Além disso, faz-se necessário atentar para os sintomas da nomofobia. Isso porque as pessoas com uso problemático do celular apresentam diversos sinais e sintomas muito parecidos com a dependência de drogas, como a fissura, a abstinência, a perda de controle e a intolerância. Esses sintomas evidenciam que estes grupos de pessoas necessitam de ajuda psicológica. Vale, ainda, destacar as consequências do vício em celular, uma vez que tudo se torna uma cadeia de prejuízos. Essa situação pode ser percebida com o vício, a falta de sono, problemas de visão, falta de concentração, sedentarismo e tendinite. Com isso, a problemática ultrapassa os fatores psicológicos e passa também a afetar o indivíduo nos problemas físicos. Por conseguinte, são necessárias novas ações para resolver esses problemas. O Governo Federal deve investir em campanhas midiáticas de conscientização com o intuito de informar sobre os malefícios do uso excessivo de celular. Ademais, os Governos Estaduais devem implementar programas de saúde para o auxílio psicológico e físico de quem sofre com a nomofobia, melhorando, assim, a qualidade do tratamento.