NOMOFOBIA: A DOENÇA “MODERNA” Um assunto pouco discutido pela sociedade é a doença chamada nomofobia, em que muitas pessoas não sabem da sua existência. A nomofobia é a dependência extrema do ser humano pelo aparelho celular. È em razão desse “desconhecimento”, que muitos dos brasileiros consideram essa dependência como um comportamento “normal”. Dessa forma, a maneira de enfrentar essa questão é divulgando, para a sociedade, as causas e o que vem a ser esse transtorno psicológico, publicamente. Ainda nessa linha de pensamento, vale ressaltar que os meios de comunicação são os melhores percursores para “espalhar” esse conhecimento sobre a doença. Junto a eles, profissionais da saúde como psicólogos e médicos são os “papéis chaves” na explicação sobre a doença, especificando qual o comportamento de uma pessoa que possui a nomofobia, como por exemplo: o estresse e a ansiedade, que são desencadeados quando a pessoa fica um tempo longo sem o smartphone. Assim, ciente dessas informações, essas pessoas podem buscar ajuda de psicólogos para seu tratamento. È importante dizer, ainda, que essa necessidade de estar mexendo no celular mesmo quando sem motivo, é visto principalmente pelas atitudes de adolescentes – que são as principais vítimas desse transtorno de dependência tecnologica. Hoje, uma era capitalista, o grande empasse está em como ensinar os jovens a usar essas ferramentas. Analisando por esse lado, o Estado tem o dever de educar os jovens e adolescentes no manuseio de aparelhos tecnológicos. Uma das alternativas, são as escolas ensinarem por meio de uma disciplina específica, quais as razões para se ter um aparelho e quais as consequências, impondo limites de horários em que será permitido seu uso dentro das instituições de ensino. Em virtude dessas considerações, fica evidente a dicotomia do uso tecnológico, que pode causar consequências graves para o ser humano, como a namofobia, mas, que ao mesmo tempo, serve para que esse tipo de male contra a saúde seja tratado, como já foi dito: por meio da divulgação de que existe a dependência. Logo, fazendo o uso correto do aparelho celular, é que se chegará a um equilíbrio psicológico saudável, sem dependências.