Título da redação:

Modernidade líquida.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 25/09/2017

Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais é característica da modernidade líquida atual. Nesse sentido, a nomofobia reflete essa realidade. Assim, esse imbróglio pode-se tornar um transtorno psicológico, desencadeando diversas doenças como ansiedade e depressão. A priori, o uso abusivo do celular quando se torna um transtorno é chamado de nomofobia. Diante disso, em uma pesquisa realizada pela revista Time, fica evidente que grande parte das pessoas, cerca de 79%, sentem-se mal sem o celular e, no Brasil, 35% das pessoas afirmam olhar o celular a cada dez minutos. Isso se dá ao fato de termos grande dependência do aparelho telefônico, usamos para acordar, trabalhar, anotar algo importante, pedir comida, conversar com os amigos entre outras atividades cotidianas. Isto é, o homem é prisioneiro de algo que ele mesmo criou, precisa estar sempre com um celular por perto. Outrossim, de acordo com Bauman, a modernidade líquida está relacionada a fragilidade das relações pessoais, principalmente após as inovações tecnológicas. Dessa forma, a nomofobia afasta o indivíduo do convívio no mundo real, isolando-o e, por conseguinte, gerando vários transtornos como ansiedade, crises de pânico, insônia e até depressão. Com isso, interferindo diretamente na saúde física e mental das pessoas. É inquestionável, portanto, que a nomofobia é um problema da atual conjuntura mundial. É essencial, deste modo, que o Ministério da Saúde crie campanhas a fim de informar as consequências e aconselhando sobre o uso do celular, com o intuito de diminuir os problemas de saúde. Ademais, os pais, juntamente com as escolas, devem ensinar e controlaras crianças quando ao uso do aparelho telefônico, evitando transtornos como a nomofobia. Destarte, reduzindo o uso abusivo do celular e suas consequências.