Título da redação:

Mal da década

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 06/09/2017

A nomofobia é o resultado do rápido desenvolvimento tecnológico e do capitalismo. As pessoas modernas se encontram escravizadas pelos seus aparelhos de comunicação e sujeitas ao incentivo ao consumo. Com isso, são forçadas à aquisição e utilização dessas tecnologias. O termo “nomofobia” é utilizado para designar-se as pessoas que não conseguem ficar sem aparelho de comunicação móvel ou que têm medo de se sentirem incomunicáveis. Produto do mundo globalizado, onde a veiculação de informações e comunicação são quase instantâneas, o costume com esse estilo de vida tornou as pessoas dependentes de notícias e comunicabilidade imediatas. Além disso, o mercado capitalista incentiva a compra de produtos como o de comunicação, os quais atualizam-se numa velocidade assustadora e assim como essa atualização há o rápido desejo de compra de tais produtos. A oferta gera a procura, ou, atualmente, o vício gera a procura. Ademais, esses hábitos modernos estão tornando as interações físicas escassas quando comparadas as interações virtuais. De modo que mesmo quando se está reunido com amigos ou família, a maioria passará maior parte desse tempo mexendo em seus smartphones. Além do mais, tal comportamento é visto como normal atualmente. Isso, por sua vez, pode acarretar na falta de desenvolvimento social de um indivíduo. Esse problema que assola as atuais gerações pode tornar-se problemático se não resolvido. O Ministério da Saúde deve procurar ajuda do Governo Federal a fim de obter uma ampla divulgação da nomofobia, por meio de campanhas de saúde e comerciais televisivos, e suas características visando a conscientização popular e o tratamento daqueles que se identificarem com tal quadro.