Título da redação:

Mais um mal do século XXI

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 16/09/2017

A Sociologia nasceu com a primeira Revolução Industrial, com o intuito de estudar as interações entre as pessoas, já que esta trouxe um aglomerado, para as cidades. Entretanto, essa relação tem sido substituída pelo celular; alguns com uma exagerada dependência, uma doença denominada nomofobia. Essa interfere seriamente na vida do sujeito, precisando de auxílio para reabilitar-se. O criador da psicanálise, Freud, afirma que você se constrói da sua imagem, criando seu “eu ideal”. Assim, muitos o fazem no meio virtual, onde há uma vida imaginária, a qual pode gerar uma crise de identidade, por não se tornar real. Corrobora, também, aumentando o vínculo com o smartphone, pois apenas nele seu desejo é realizado. Ao ponto que o objeto transforma-se no dominador do indivíduo, não desvinculando-se no trabalho ou na mesa de jantar. É bom lembrar do seguinte ditado popular, “Nem água demais faz bem”; exprime a necessidade de equilíbrio, acompanhado da instrução. Desta maneira, o primeiro passo é reeducar-se, convertendo o tempo dedicado ao celular por pessoas, encontrando um novo hobby. O filósofo Immanuel Kant disse: “O homem é aquilo que a educação faz dele”, logo, deve ensinar principalmente os jovens de 13 a 25 anos, os mais propensos a contraí-la, a obter uma homeostase em seu uso. É inegável, portanto, que o vício afeta de forma complicada o homem, precisando de ajuda para curar-se. Cabe ao Estatuto da Criança e do Adolescente frente a esta nova doença, com a intersecção da mídia, propagar cartilhas e charges, as quais evidenciem as consequências e sintomas do problema. A família é essencial ao impor regras de uso, observando as atitudes diárias; estando apta a identificar se tem ou não.