A sociedade contemporânea depara-se cada vez mais com o bombardeio de informações propagadas pelo mundo digital. A ansiedade gerada pela atualização constante do mundo, fica visível a cada clique ou até mesmo sem a necessidade do mesmo, através de uma simples notificação. O acesso constante ao celular vem fazendo muitas vítimas, transformando-as em mais um número estatístico da síndrome nomeada de nomofobia - pessoas dependentes de celulares ou da internet. Nunca houve tanta necessidade de atualizações, seja de notícias em tempo real, receitas culinárias, promoções de produtos, ofertas de serviços, entre outras variedades. É perceptível que a constante atualização passou a ser uma ferramenta, onde quem tem primeiro obtém vantagem por ser mais antenado. As pessoas passaram a priorizar as relações com os smartphones e a idealização desse relacionamento, pode ir muito além do que as suas funcionalidades realmente proporcionam, seja da necessidade de comunicação, localização e questões de trabalho, os celulares também são válvulas de escapes para a ansiedade. As pessoas que sofrem da síndrome, podem submeter-se a diversas situações inusitadas ou no mínimo desnecessárias, desde que não exista a condição da ausência de seus celulares. Portanto, o celular é sem dúvidas essencial na atualidade, porém se sua ausência causa aflição, ansiedade, paranoia, ou qualquer tipo de atitude negativa. Esse não é um bom sinal, deve-se então adotar uma nova postura e procurar tratamento. Resgatar o seu real motivo, não mais como um companheiro tal qual não sobreviva sem, porém, dá-lhe o valor de uma ferramenta importante no cotidiano.