Título da redação:

Consequências tecnológicas

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 08/09/2017

Consequências Tecnológicas O mais famoso e influente físico teórico, Albert Einstein, disse a seguinte frase: “Tornou-se chocantemente óbvio que a tecnologia excedeu a humanidade”. Mal sabia Einstein que tal afirmativa ganhou proporções absurdas no mundo hodierno. A necessidade de ter a tecnologia por perto, principalmente nos famosos smartphones, trouxe à tona o problema da nomofobia: o medo de ficar sem o celular, ou a dependência extrema de tecnologia, que deve ser urgentemente erradicado da sociedade. Decerto, o rápido avanço da tecnologia mostra-se como um dos fatores mais importantes da história, todavia, tal avanço está intimamente ligado à nomofobia, problema este que causa diversas consequências no âmbito social, como intensas crises de abstinência dos nomófobos quando estes ficam um breve período de tempo sem seus celulares. Ademais, a nomofobia afeta também o relacionamento entre indivíduos, tornando-se raras as confabulações que não sejam por intermédio da internet. Mostrando mister na formação da sociedade contemporânea, a escola ainda não faz o papel de vetor ao uso consciente da tecnologia, uma vez que, sendo uma instituição social com grande fluxo de jovens, se não bem coordenada, tende a ocasionar ainda mais a nomofobia nesses jovens. Tendo em vista a conscientização da população, a mídia televisiva, por ser o principal veículo comunicativo que se tem atualmente, deveria portar-se de maneira mais ampla e convincente sobre o assunto, por meio de programas e propagandas voltados para tal. Outrossim, os próprios fornecedores de celular deveriam lançar campanhas de combate à nomofobia, tendo como inspiração as assustadoras imagens mostradas nas caixas de cigarro. Por conseguinte, faz-se intrinsecamente necessário o fim da nomofobia, que assola a sociedade hodierna, afinal, segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu, “Aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertido em mecanismo de opressão simbólica”.