Título da redação:

apenas o automóvel

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 10/10/2017

O movimento de vanguarda entitulado futurismo, possuia como característica marcante a valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico. Nessa conjuntura, permeada de avanços futuristas, a sociedade encontra-se, hodiernamente, indissociável de aparelhos eletrônicos. Uma análise permite ratificar que esse laço se encontra cada vez mais atrelado e culmina, dessa forma, em casos de monofobia. Isto é, há um crescimento exponencial de pessoas que ao ficar sem acesso à comunicação, por meio de tecnologia se sentem angustiados.Essa problemática encontra origem no vício em telefones e nos tipos de relações contemporâneas. Indubtavelmente, o vício causado pelo uso excessivo da tecnologia na sociedade contribui para o agravamento do quadro de monofobia. A popularização dos celulares provém das diversas possibilidades que o atribuíram. Aplicativos como uber, email e agenda online fomenta a introdução da internet no cotidiano. Alem de acentuadamente se relacionarem com o fato dos usuários assistirem ao retrato de vidas fantasiosas e concomitantemente manipular suas redes socias a fim de passar a imagem vislumbrante de si.Conquanto à facilidade constuia-se em relevante lógica interna, a complexificação culmina no uso compulsório da tecnológia. Dentro desse panorama, cabe ressaltar que as relações interpessoais não se mantiveram imutáveis ao longo da historiografia. Nessa perspectiva, o alicerce é fundamentado na virtualização dos vinculos. Nota-se que dificilmente as passam mais de duas horas sem olhar os telefones, somando o espantoso número de amigos virtuais. Bauman explica em uma de suas obras que a sociedade está vivenciando um momento de relações líquidas, marcadas pela fragilidade dos laços humanos. sob tal ótica é indultável que o contato precoce com esse âmbito de fomenta a problemática. A fobia de ficar sem acesso à aparelhos eletrônicos, portanto, é uma realidade contemporânea. Drummond refletiu, em um de seus poemas antifuturistas, que caso o carro parasse, analogamente a vida pararia. para amenizar os casos de manifestações dessa problemática na sociedade, é imprescindível que o Ministério da cultura e Educação estabeleçam diretrizes pedagógicas por meio de amplos debates entre escola e sociedade, a fim de construir de modo critico e ético consciência da tênue linha entre a utilidade vasta proveniente da tecnologia e o vício. Desssa forma, há de se construir uma realidade na qual a vida mantenha um fluxo constante, independentemente do automóvel.