Título da redação:

A tecnologia que aliena

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 25/09/2017

O processo de globalização propiciou o aumento do mundo digital pronto para disponibilizar toda a informação necessária ao progresso do homem. Entretanto, uma a pesquisa feita pela a empresa Ipsos revelou que 18% dos brasileiros admitem ser viciados nos seus aparelhos celulares. E segunda a revista TIME 35% dos brasileiros afirmaram consultar o celular a cada dez minutos. Diante dessa temática, constata-se, que a mesma tecnologia que informa também pode alienar e fazer mal a saúde. A medida que cresce a velocidade das mudanças aumenta a massificação e dependência do mundo digital. Contrariando a famigerada frase de Bill Gates " A internet é apenas uma febre passageira" sendo assim, as famílias entraram na era digital, mas o produto consumido tem um paradoxo, ao mesmo tempo que dá igualdade a todos, gera um individualismo especial, e os exemplos não são escasso, em uma esfera mais prática, basta ver a praça de alimentação de um shopping, é comuns ver todos os membros de uma família sentados para se alimentar, e todos de cabeça baixa com seus respectivos aparelhos. Dessa maneira a tecnologia substituiu a conversa em família, dessa forma observa-se, que nem uma mensagem, é mais importante que a união da família. Segundo um estudo feito pela a universidade de Basileia conclui que os adolescentes que continuam com seus celulares ligados à noite têm mais probabilidade de dormir pouco, além de revelarem níveis altos de depressão. Contudo, os psicólogos alertam quanto ao risco da monofobia na qual já afeta milhares de famílias. mas o pior é quando a monofobia afeta valores tão sólidos e plausíveis na formação, e no cotidiano do ser humano como: solidariedade, amor, autodomínio, fraternidade, e os estudos. No entanto, é perceptível que a mídia com todo um arcabouço propagandístico incentiva mais e mais a comprar o último celular que foi lançado, criando assim um circulo vicioso, onde o Tablet ou o aparelho celular já não é algo para facilitar a vida, e sim algo que nos torna escravos. Não há, pois, apenas o que se comemorar no mundo digital. pode se perceber que a tecnologia está presente no nosso cotidiano, o problema é ser ponderado na hora de usá-la. Cabe aos pais a educar os filhos, quanto ao risco excessivo da tecnologia, ensinar os filhos a ter o hábito pela a leitura, dizer aos filhos que, por mais moderno que seja o celular, ele nunca vai substituir a leitura, ou um livro. Mais para que esses conselhos tenham êxito é preciso que os pais deem exemplos. é necessário que os pais não faça da sala de jantar um extensão do escritório. Além do mais, a escola tem uma grande responsabilidade social, cabe aos professores mostrar os perigos da Internet e, da propagandagem e de fontes imprecisas nela presentes, mostrar para as crianças que o uso contínuo de aparelhos eletrônicos pode afetar futuramente o processo de aquisição de conhecimento "cognitivo" algo fundamental nos primeiros anos de vida. Só assim poderemos tentar solucionar a problemática da "monofobia" .