Título da redação:

A realidade da nomofobia no Brasil

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 22/10/2017

No limiar do século XXI, a nomofobia, tida como a síndrome em que a pessoa fica dependente do telefone e/ou da internet, é um dos problemas mais preocupantes da realidade brasileira e mundial. Sendo assim, é essencial que haja tratamentos eficientes, tendo em vista o imenso público atualmente impactado por essa condição. O relacionamento da humanidade com a tecnologia é claro. A maioria não consegue viver sem, pois fica dependente da comunicação frenética, necessária para o relacionamento profissional e pessoal, tendo em vista a importante dinamicidade do tempo. Isto somado à espera impaciente de downloads, comentários, curtidas e atualizações nas redes sociais podem levar a problemas de saúde, como a ansiedade. De acordo com um estudo de doutorado, 34% dos entrevistados afirmam ter alto grau de ansiedade sem o celular por perto e 54% disseram ter pavor de ficar sem o celular. Deste modo, a ansiedade também por promover outros tipos de transtorno, como o transtorno de bipolaridade, síndrome do pânico e estresse pós-traumático. Há de se considerar também a gravidade da situação relacionada à crianças. Estas podem, se em contato constante com aparelhos eletrônicos, entrar em uma dependência mais profunda e, consequentemente, em possíveis surtos de ansiedade mais facilmente, podendo também desenvolver problemas psicológicos mais sérios com o tempo. É de se concluir que o Ministério da Saúde deve financiar bons psiquiatras para atendimento popular, para que estes possam identificar o tipo e grau de ansiedade dos pacientes e, se necessário, prescrever medicamentos. Ademais, as escolas devem fornecer palestras às crianças, adolescentes e pais sobre a síndrome da nomofobia relacionada à situação mundial e as suas consequências, e as famílias devem adotar medidas de restrição periódica dos aparelhos às crianças, para evitar que estas fiquem dependentes.