Título da redação:

A nomofobia entre jovens e como combatê-la

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 25/09/2017

Com a popularidade recente de "smartphones" e redes sociais, além do amplo alcance social oferecido pela internet, algumas consequências, como a dependência no celular e internet ("nomofobia") apareceram e tornaram-se frequentes na sociedade moderna. Para combatê-la, é preciso entender suas causas e quem são os mais afetados. Os mais frequentes casos de nomofobia estão ligados a jovens que sentem-se deslocados de seu ciclo social (familiar, escolar) e recorrem à rede para extravasar seus sentimentos. Em sites como "Twitter" ou "Tumblr", eles encontram conforto emocional com amigos virtuais e jogos online, tais como RPG ("role-playing game"), onde criam personagens e podem aparentar ou agir como bem entenderem. Consequente disso, adquirem apego a este espaço, por ser acessível de diversas formas (celulares, computadores, tablets) e por não conter a "frustração" da convivência social real: encontrar disponibilidade para sair com os amigos, sofrer preconceitos ou julgamentos e tratar da aparência. Conforme o sirte Bem Mais Seguro, 1 em cada 5 pessoas podem experimentar sentimentos como angústia ao afastar-se 1 dia do celular. Na atualidade, há um fluxo constante de informações virtuais que podem determinar conversas fora da internet. "Memes" (frases ou imagens críticas que induzem o riso) são populares em redes sociais, contudo, quem os desconheça pode ser excluído até de conversas "reais". Há pessoas que temem a exclusão e sentem a necessidade de se manterem constantemente conectadas, o que também caracteriza a nomofobia. Dessa forma, é fato que a modernidade trouxe o sentimento de solidão como uma de suas consequências, o que induziu a nomofobia. É preciso que as escolas, a partir de gincanas para induzir a socialização entre alunos, tentem diminuir a inimizade e exclusão entre eles, e que o MEC introduza, em instituições públicas, principalmente, profissionais como psicólogos, com a função de atender crianças e jovens com quadro de nomofobia, de maneira a torná-los saudáveis novamente.