Título da redação:

A nomofobia começa com a liberdade de uso

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 10/09/2017

É inegável dizer que o celular se tornou parte do cotidiano de muitas pessoas. Com os avanços da tecnologia, esses aparelhos se tornaram cada vez mais capazes de realizar múltiplas tarefas em um único lugar. Juntamente com os avanços, vieram também um dos maiores problemas sofrido pelos jovens brasileiros hoje, a síndrome de abstinência pelo uso excessivo do celular. Seu uso exagerado se deve ao descaso dos pais com os filhos, como também a necessidade que os jovens tem de manterem-se sempre informados sobre qualquer novidade que venha a surgir. Os jovens hoje, sofrem dos pais a consequência do mundo desenvolvido, a falta de acompanhamento. Os pais dedicam tanto tempo no seu trabalho que acabam não participando dos momentos mais importantes da vida de seus filhos, a fase da puberdade, onde eles estão aprendendo como se comportar e agir diante das situações do cotidiano. E por fazerem descaso disso, os jovens não desenvolvem os valores morais e éticos que deveriam ter sido passados pela primeira instituição social, a família. Como também se sentem mais livres para fazer qualquer coisa, inclusive usar o celular sempre que quiser na hora que quiser. Porém não somente os pais tem culpa disso, com advento das redes sociais, a sociedade se desenvolveu de forma a incentivar esse comportamento. No mundo atual se tornou indispensável estar atualizado, pois é com a informação que as grandes oportunidades econômicas, políticas e profissionais surgem. Porém a sociedade expandiu esse conceito para um nível mais amplo, abrangendo os mais variados temas, até aqueles que são dispensáveis no dia-a-dia de qualquer pessoa, como por exemplo: a situação da vida pessoal de um amigo ou colega. Logo, o jovem deve saber de todas essas novidades ou será julgado como desinformado e atrasado pelos amigos e pela sociedade. Assim, é extremamente importante que os pais tomem consciência do valor da educação que eles devem dar aos seus filhos. Impondo-lhes (em caso dos smartphones) restrição no tempo de utilização dos aparelhos, paralelamente em que mostra-lhes os efeitos do uso excessivo do celular para que eles mesmos tomem consciência do tempo que devem usa-los. Dessa forma o número de nomofóbicos diminuiria, como também o país aumentaria a quantidade de jovens mais conscientes de suas ações.