Título da redação:

A falsa matrix

Proposta: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 06/09/2017

Iphone. Samsung. Nokia. Ao longo dos séculos passados, os celulares se transformaram em uma ferramenta essencial para a vida humana, o qual adquiriram diversas tecnologias que auxiliam o homem em funções, que antes demoraria dias para serem realizadas. Hoje, porém, é gradativamente preocupante a dependência, dos brasileiros, nos aparelhos tecnológicos, afastando-os, assim, do mundo real. Nesse panorama, essa submissão poderá originar uma ideia de que a realidade passará a ser aquela que se presencia na tela do aparelho, mas também será o tempo de que a invenção superou o seu inventor. Embora o homem dependa da comunicação e convivência com outros para saciar uma necessidade humana, a socialização, nota-se que o telefone móvel supriu essa carência, o qual o levou a acreditar em um mundo totalmente fictício. Uma vez que, devido o atual modo de vida, os brasileiros buscam formas de se engajar na sociedade contemporânea, no entanto, acabam se alienando nesse aparelho, onde, segundo a revista Time, “54% das pessoas sentem pavor da ausência do celular”. Dessa forma, o Brasil presenciará uma falsa realidade como demonstrada no filme Matrix, onde as aparências eram tidas como verdadeiras. Ademais, deve-se entender que o vício transforma o usuário um “prisioneiro” de seu próprio aparelho, tornando-se, assim, dependente de um novo tipo de droga, a tecnologia. Isso porque, ele acaba não notando o tempo gastado com o uso, como também “não conseguindo viver” sem a presença do objeto, que são sintomas apresentado em usuários de drogas ilícitas. Dessa maneira, tal cenário, apresenta sinais de Nomofobia (síndrome da dependência do celular), que segundo a psiquiatra da UFRJ, Anna Júlia, deverá suceder a outras doenças mentais, como: ansiedade, transtornos e pânico. É imprescritível, portanto, reverter a sujeição das pessoas aos celulares com apoio familiar e médico. Para tanto, é preciso que os familiares (responsáveis) intervenham, diretamente, com a confiscação do aparelho do usuário, e engaje esse indivíduo no meio em atividades sociais (exercícios e passeios), para que ele possa desfrutar a socialização com pessoas reais. Além disso, o dependente deve procurar ajuda médica (psicólogos e psiquiatras), os quais poderão diagnosticar tal doença e auxiliar na reabilitação. Logo, os brasileiros poderão aproveitar de maneira correta os benefícios que os celulares, de todas as marcas, disponibilizam.