Nos dias atuais, o cenário tecnológico encontra-se mais forte do que nunca, processos como a globalização impulsionaram o seu avanço de uma forma inimaginável há 50 anos atrás. Entre tantos progressos na área, o Smartphone foi talvez um dos mais inovadores para a população, porém trouxe consigo um certo vício e dependência que ocasionou em um novo problema conhecido como nomofobia, que hoje vem afetando milhares de vidas. Desde a criação dos primeiros telefones-celulares até os mais atuais, podemos notar as mais diferentes funções que o objeto foi adquirindo ao longo de seus desenvolvimentos, hoje desfrutamos de nossas redes sociais, fotografias, músicas, jogos e até mesmo contas bancárias em nosso dispositivo, para muitos, deixar de ter contato com essas informações mesmo somente por alguns minutos pode ser sufocante ao ponto de provocar crises de ansiedade, pânicos e entre outros problemas que definem a nomofobia Indivíduos que apresentam tais sintomas com a ausência do celular são aconselhados a procurar por ajuda médica, porém poucos de fato submetem-se a seguir tal conselho. Além dos malefícios que a nomofobia causa ao indivíduo, ela também pode afetar os que estão à sua volta, no Brasil, por exemplo, já houve relatos de acidentes no trânsito onde alguém fazia uso do celular enquanto dirigia, acarretando em uma tragédia e prejudicando o próximo. Podemos considerar também que uma pessoa que permanece interagindo com o dispositivo mesmo quando conversando com alguém à sua frente, passa a ser vista como um indivíduo inconveniente e sem respeito. Com isso, devemos mais do que nunca reconhecer os grandes problemas que esta fobia vem causando em nossa sociedade e buscarmos formas de intervir, propagandas e campanhas afim de incentivar as pessoas que sofrem com a nomofobia a procurar ajuda precisam ganhar espaço e serem divulgadas, o Estado também precisa fortificar as leis contra o uso do celular no trânsito ou em qualquer outro lugar que ameace a segurança pública. Não podemos deixar que nossas criações nos ameacem.