A sociedade passou por uma transformação pós-Revolução industrial, que trouxe consigo, a divisão social do trabalho. Ainda hoje, pode ser observada uma dificuldade de socialização do indivíduo, em uma sociedade individualista. Por consequência, o consumo de álcool é visto pelos jovens como uma ponte para a sociabilização, porém, essa utilização precoce, acarreta em uma série de mazelas. Em vista disso, cabe a polícia, junto ao juizado de menores e órgãos municipais de fiscalização, coibirem o uso e venda de bebidas alcoólicas para menores. Na adolescência, por estar em pleno processo de afirmação pessoal, o indivíduo está susceptível ao que Durkheim chama de fato social, que é o conjunto de fatores que caracterizam uma sociedade. Em virtude disso, como o homem é fruto do meio em que vive, a pessoa vai reproduzir qualquer ação dos seus semelhantes, por mais nocivas que sejam, pois busca se reafirmar naquele ciclo de convivência, um exemplo disso é o consumo de álcool. No entanto, conforme a terceira lei de Newton, em que toda ação resulta em uma reação, esse alcoolismo precoce acarreta em uma série de malefícios à saúde desses jovens, bem como, no aumento da probabilidade de acidentes, mortes e suicídios. Evidenciando a necessidade do combate a esse consumo, que acontece principalmente em festas, mas é facilitado pela falta de empecilhos para os menores de idade, que são proibidos, comprarem bebidas alcoólicas em qualquer estabelecimento. Em face do exposto, são necessárias ações conjuntas da inteligência da polícia civil e das operações da polícia militar, juntamente ao juizado de menores, para reprimir o acontecimento de festas com acesso ao álcool por menores. Outrossim, o município precisa fazer campanhas de conscientização aos comerciantes, evidenciando a proibição por lei da venda de bebidas alcoólicas à menores e caso aconteça o descumprimento garantir as sanções necessárias.