Fundamentando-se na primeira Lei de Newton, Lei da Inércia, onde afirma que um corpo tende a permanecer da forma em que está até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, o consumo desenfreado pelos jovens tanto de drogas lícitas quanto ilícitas, é um problema que persiste no Brasil há algum tempo. Com isso, ao invés de funcionar como força competente capaz de se desviar do percurso, dá permanência para a extinção a combinação de fatores sociais e legislativos. O consumo de drogas proveniente dos adolescentes advém de diversos precedentes e, entre eles, o incentivo pela esfera midiática. Conforme Lamarck em que afirma que o ambiente em que o ser está o modifica e o determina, depreende-se portanto o papel fundamental que o ''marketing'' exerce na sociedade. Dessa forma, vê-se incentivos pelo consumo de drogas lícitas (como bebidas alcoólicas), através de propagandas intuitivas e chocantes onde mostram a felicidade e divertimento por meio do consumo de álcool com o objetivo único de estimular o uso descontrolado para progredir economicamente e, consequentemente, levando milhares de jovens consigo dependentes da droga. Ademais, é incontrovertível que a questão constitucional e sua aplicação é contribuinte ao problema. Em função disso, sabe-se que é proibido não só o uso de algumas drogas como também a comercialização das lícitas para menores de dezoito anos. Todavia, sabe-se que, com penas paliativas ou lentas -ou nem sequer punição- e arquivamentos de inquéritos, colaboram com a prolongamento do problema, estando longe de ser extinto. Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para realizar a mudança desse percurso. Assim, é fundamental que haja rigor nas leis já existentes através da vigilância da Policia Federal, fazendo ''blitz'' para supervisionar possíveis infrações provenientes de porte de drogas e de embriaguez no volante, com o propósito de punir de forma apropriada e estabelecer cumprimento das leis vigentes. Outra medida plausível, é através do governo constituir um controle intensivo sobre as propagandas dispostas aos meios de comunicação, com o objetivo de desestimular o consumo de drogas pelos adolescentes e com isso, levar o problema a sair do seu percurso.