Um caso de imprudência que ocorreu na universidade UNESP abalou o início de semestre de muitos estudantes, após um aluno vir a óbito devido a ingestão de aproximadamente 25 doses de bebida alcoólica em uma festa que ocorreu na instituição. O incidente não é algo restrito, mas que na verdade reflete o perfil de muitos adolescentes que precocemente começam a consumir drogas lícitas. É notório que, o uso descontrolado que ocorrem nos eventos comemorativos e que muitas vezes são o primeiro contato dos jovens com a substâncias sejam atrelados com o hábito continuo e despretensioso causando, posteriormente, doenças como cirrose hepática, câncer e problemas no fígado além da dependência que pode ser gerada. Mesmo com os dizeres de senso comum de que; “o gosto não é tão bom” ou “com o tempo se acostuma” a sensação de liberdade, maturidade e independência que é fornecida faz com que eles consumam cada vez mais para gozar de tais prazeres. Além disso, esse tipo de droga é visto como uma “porta de fuga” para os problemas vivenciados no lar com os familiares, nas escolas ou até no convívio social com os amigos e companheiros. Ademais, acabam se tornando um “remédio” a curto prazo simples e barato já que há demasiada facilidade em encontra-los, pois encontram-se nas prateleiras dos supermercados, lojas, bares e inclusive no ambiente familiar e não oferecem grande obstáculos para serem adquiridos. Diante dos argumentos citados, medidas devem ser tomadas para a resolução do impasse. Inicialmente, a polícia civil deve criar um canal virtual de denúncias anônimas para que se possa coletar queixas afim de fiscalizar, controlar e punir os estabelecimentos que se propuserem a vender tais drogas a menores de idades. Paralelo a isto, o MEC deve fornecer palestras nas instituições de ensino, realizadas por médicos e psicólogos para orientar os adolescentes e os pais sobre as consequências e os problemas psíquicos e físicos que as drogas lícitas podem causar nas pessoas e tornar assim o consumo mais consciente e responsável.