A adolescência é a fase mais marcante na história de um indivíduo, pois é nela que os diversos prazeres começam a aparecer, e as decisões tomadas nessa fase reverberarão por toda a vida. Contudo, é nesse período de aventura sem limites que a maioria entra em contato precocemente com as drogas lícitas, gerando problemas de saúde, pessoais e sociais. Em primeiro plano, cabe ressaltar que o número de adolescentes que experimentam tais drogas, cresce de forma alarmante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 55% desse grupo já teve o primeiro contato com álcool e/ou cigarro. De acordo com a pesquisa, o uso contínuo dessas substâncias é responsável pela perda de autocontrole, por conseguinte, os problemas pessoais aparecem devido à perda de produtividade estudantil, bem como problemas sociais, relacionados aos comportamentos violentos da pessoa. Destarte, urge a necessidade de educar esses infantes para que não seja preciso punir os adultos, como Pitágoras diria. Ademais, é essencial salientar que junto a esse mau hábito, vem associado os problemas crônicos de saúde. Uma vez que os malefícios não se evidenciam de imediato, o abuso torna-se inevitável. Porém, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), os danos aparecem após alguns anos, como por exemplo problemas no rim, fígado e coração, o que pode abreviar-lhes a vida. Sob esse viés, para combater as causas do problema é imperioso saber que tais drogas chegam aos adolescentes principalmente por meio de festas, de amigos ou pelos próprios familiares. Diante disso, portanto, medidas são necessárias para tentar frear a situação. Cabe, assim, aos órgãos públicos de fiscalização, o esforço para o cumprimento da lei que proíbe venda de bebidas e outras drogas lícitas a menores de 18 anos, com o intuito de não deixar chegar às mãos dos menores de idade. Ainda, é fundamental que haja a promoção de palestras nas escolas sobre o risco à saúde ao consumir tais substâncias, com a presença de profissionais da saúde. Por fim, o papel familiar de não introduzir ou incitar o envolvimento cedo dos seus filhos a essa situação é imprescindível para conter o aumento dos casos apresentados.