Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 27/06/2018

É uma questão de cidadania e ética discorrer sobre a problematização relativa ao consumo de drogas lícitas por adolescentes, em razão de contribuir para combater tamanho dilema e colaborar para a harmonização social. Nessa concepção, convém avaliar que tal conflito decorre da banalização do consumo, bem como da ausência do poder público. Em primeira análise, o consumo de álcool e drogas por jovens está associado a vários fatores, como o confronto à estrutura familiar e social, à impulsividade e a busca por aceitação e novas experiências. A forte influência de amigos usuários e de um ambiente familiar desestruturado são fatores determinantes para o envolvimento precoce com o álcool. Além disso, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, além dos fatores individuais de predisposição juvenil, colaboram ainda o fácil acesso às bebidas no Brasil e a propaganda que associa o álcool ao prazer, sucesso e poder. Em segundo plano, está a falta de fiscalização e punição dos estabelecimentos comerciais que vendem drogas lícitas, esses que não precisam de qualquer tipo de licença para vender bebidas alcoólicas. Porém, de acordo com a Constituição, sua venda é proibida a crianças e adolescentes, e o não cumprimento dessa lei, faz com que o uso de bebidas alcoólicas seja altamente prevalente entre os adolescentes brasileiros, representando um problema social e de saúde no Brasil, principalmente em áreas urbanas. Conclui-se, portanto, que são necessárias ações voltadas para o ambiente familiar, como a implementação de programas escolares e políticas públicas de prevenção, visando comportamentos que minimizem a exposição ao risco associado e redução do impacto negativo na vida adulta, em conjunto com mudanças na esfera tributária das bebidas alcoólicas e um maior controle da oferta e do acesso dessas drogas, podendo ser efetuado pelas secretarias de Educação e de Saúde, sociedade civil, mídia e por Órgãos Governamentais, respectivamente. Tornando possível a redução do impacto negativo na vida adulta dos jovens brasileiros.