Um dos assuntos comumente discutido pela sociedade brasileira contemporânea é o gradativo aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes, como tal prática pode acarretar problemas físicos e psíquicos para o usuário, essa se caracteriza também como uma problemática de saúde. Tal conjuntura está diretamente ligada a influência das mídias digitais e televisivas, bem como, a ausência de instrução acerca do consumo consciente desses produtos por parte do órgão escolar e familiar. Em primeira instância, o uso de substâncias lícitas é frequentemente influenciado pelos meios de comunicação midiáticos. Muitas novelas e perfis nas redes sociais mostram um estilo de vida que cultiva o uso exagerado de bebidas alcoólicas, cigarros, anabolizantes, além de outras drogas. Nesse sentido, os jovens são levados a acreditar que para obter sucesso e popularidade o consumo de desses elementos é indispensável, sem saber que mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido ao uso de bebidas alcoólicas de acordo com a OMS. Além disso, há negligência por parte da escola e da família em instruir os adolescentes no uso consciente de drogas lícitas. Com as advertências de uso nas caixas de cigarros e a proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos pela legislação brasileira as instituições sociais supracitadas se abstiveram da responsabilidade de educar os jovens acerca do consumo dessas substâncias. Com isso, de acordo com o IBGE o percentual de jovens com hábitos de usar exageradamente tais elementos tende a aumentar. Dada a complexidade do tema abordado, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, o Poder Público deve subsidiar campanhas publicitárias nos meios de comunicação como a TV e no âmbito digital a fim de alertar os jovens para os malefícios do uso exacerbado das drogas lícitas. Ademais, baseando-se em Pitágoras é preciso educar as crianças para não ter que punir os adultos, dessa forma o MEC deve criar programas nas escolas com palestras e atividades para alunos e familiares com profissionais da saúde para discutir o consumo consciente dessas substâncias. Só assim o Brasil poderá combater o aumento do indicie de adolescentes que consomem drogas licitas.