É inegável que as drogas lícitas estão no cotidiano juvenil. Pode-se salientar, sob esse viés, causas originadas pela insipiência parental a partir do assunto e pedagogia precária nas escolas. Com isso, o problema inercial é realidade no solo canarinho. O meio domiciliar se mostra ineficaz na construção de menores com discernimento. Nessa perspectiva, a falta do diálogo e ensinamentos errôneos contribui para que o ambiente modifique o ser, consoante pensamento Lamarckiano, e corrompa o homem trazendo, infelizmente, a ideologia do filósofo Rousseau ao Brasil hodierno. Outrossim, o campo educandário é restrito ao ensinamento sistemático. Por conseguinte, o senso analítico dos jovens no que tange ao assunto das drogas se encontra em níveis ínfimos. Dessarte, Gilberto Freyre estava certo ao afirmar que sem um fim social o saber será a maior das futilidades, o que contribui no aumento do consumo dessas substâncias pelos adolescentes. Em síntese, esse imbróglio se encaixa na 1ª Lei de Newton e, portanto, necessita das forças capazes de modificar o seu percurso. Primordialmente, o Ministério das Comunicações precisa transmitir nacionalmente em filmes, novelas e rádios mensagens que avisem aos pais e jovens sobre os perigos das bebidas e cigarros com o fito de racionalizar a população e alertar o familiar à fiscalização do menor. Ademais, o Ministério da Educação, em parceria com a Receita Federal, deve produzir conversas, trabalhos sócio reflexivos e campanhas com finalidade de elucidar aos discentes o poder destrutivo das drogas. Dessa forma, a problemática não possuirá relação à inércia Newtoniana.