Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 22/06/2018

Na cultura mediterrânea, o uso de drogas lícitas como o álcool era permitido para menores de idade em cerimônias familiares comemorativas. Trazendo para o contexto atual, essas substâncias são proibidas pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). No entanto, mesmo sendo proibida por lei, a falta de fiscalização faz com que os adolescentes consigam comprar e utilizar as bebidas alcoólicas e o cigarro. Dessa forma, a utilização regular disso pode acarretar um consumo excessivo que, consequentemente, trará problemas de saúde no futuro para os indivíduos que utilizam sem moderação. Em uma primeira análise, biologicamente, diferente da estrutura de um adulto, o corpo de um adolescente ainda está em processo de desenvolvimento, logo, o uso de substâncias tóxicas terá um efeito negativo maior em seus sistemas. Segundo pesquisas do jornal Folha de Pernambuco, a juventude brasileira consome o álcool em proporções maiores do que os adultos e, assim sendo, esse público está mais propenso a obter o vício que poderia ter sido evitado se medidas preventivas fossem tomadas logo de início. Há de se considerar também que, o fácil acesso, baixo preço e falta de fiscalização justificam a facilidade com que os adolescentes conseguem utilizar o produto. Ademais, na série "Skins" é ilustrado como os familiares podem influenciar os adolescentes a utilizar os produtos tóxicos, pois nela os adultos motivam os filhos a consumir as substâncias com a justificativa de que elas não são nocivas, além de visibilizar o quanto o consumo dela é satisfatório. Em suma, a ausência de intervenção no consumo do álcool e cigarro por familiares, escolas e o Estado faz com que os adolescentes não compreendam os perigos escondidos nos produtos, e também a falta de validação dos danos que causa à saúde. Devido a tudo que fora mencionado, é indubitável a necessidade de reavaliar a lei que proibi o consumo das substâncias lícitas, fortalecer a fiscalização, sendo possível a compra apenas com identidade. Não somente, devem haver palestras nas escolas, com profissionais especializados nos danos que os produtos tóxicos fazem a saúde, fazendo com que os adolescentes tenham uma visão mais ampla sobre o assunto. Isso deve ser feito pelo ECA e também o Ministério da Educação, visto que são responsáveis pelos adolescentes.