Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 22/06/2018

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi criado em 1980, com o objetivo de garantir aos mancebos o pleno direito à vida, à liberdade e à educação. Entretanto, percebe-se que o número de adolescentes que fazem o uso de drogas é crescente no Brasil, seja por uma fiscalização falha, seja pela falta de informações acerca dos perigos que os entorpecentes causam à saúde. Desse modo, é preciso analisar os efeitos dessa problemática no país. Em primeiro plano, é indubitável que a venda de álcool e cigarros a comunidade juvenil não é devidamente fiscalizada. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que pouco menos de 5% dos estabelecimentos pedem a carteira de identificação pessoal para efetuar a venda de drogas lícitas. Tal fato tem graves consequências para à vida desses adolescentes, uma vez que o consumo de drogas causa dependência física, sendo necessário doses cada vez mais altas para se obter os efeitos desejados. Logo, a ineficiência dos órgãos públicos em averiguar e punir os locais que vendem tais substancias é um fator determinante para a persistência da questão. Ademais, o uso de drogas pode levar os indivíduos a desenvolver uma série de doenças crônicas e até mesmo levar a morte. Dados do Ministério da Saúde demonstram que, adolescentes que consomem álcool diariamente têm 60% de chances a mais de desenvolver câncer no aparelho digestório e quando as bebidas alcoólicas são associadas ao uso do cigarro os efeitos são praticamente fatais. Em decorrência disso, o sistema único de saúde (SUS) que já enfrenta desafios para se manter em funcionamento é sobrecarregado com a chegada de adolescentes e jovens vítimas da indústria das drogas. Dessa forma, ao invés de estarem frequentando a escola e recebendo educação para o progresso do país, estarão em leitos de hospitais perdendo oportunidades futuras no mercado de trabalho. Nesse cenário, cabe ao Ministério da Defesa intensificar a fiscalização e aplicação de multas dos locais com tais práticas, para isso é necessário a contratação de mais agentes de segurança, por meio de concurso público, objetivando um maior controle sobre a comercialização das drogas. É imprescindível, ainda, que o Ministério da Educação promova palestras nas escolas, com auxílio de psicólogos e os pais, enfatizando os perigos que as drogas representam para suas saúde e vida acadêmica. Dessa maneira, o ECA será posto em pratica e a integridade dos adolescentes mantida.