É evidente que diante das questões que assolam o século XXI, o aumento de adolescentes que já consumiram drogas lícitas como o álcool e o cigarro representa uma das principais causas de não somente vício entre essa classe, como também de transtornos psicológicos. Esses fatores por serem absurdos e inimagináveis diante de uma constituição que proíbe a venda desses produtos para menores de idade, mostram uma imagem brutalizada ao mundo acerca das falhas punições presentes nas leis do país. Segundo Marco Andreazzi, na adolescência são estabelecidos hábitos que serão levados para a vida adulta. Outrossim, é nessa fase que os adolescentes buscam estratégias para fazer parte de um grupo de amigos, sendo necessário pontos em comum entre esses jovens. E como a utilização do álcool e o cigarro são coletivos entre essa classe, consequentemente, em busca de aprovação, o jovem é influenciado a consumir também, isso estimula o cérebro na sensação de prazer e desejo quando o indivíduo utiliza essas substâncias, sendo favorável para desenvolver o vício. Ademais, segundo pesquisas feitas pela “Agencia Brasil”, para os especialistas, o adolescente que se expõe a essas substâncias tem o índice de desenvolver sequelas neuroquímicas como, déficit de atenção e perda de rendimento escolar muito maior do que o jovem que nunca utilizou. Indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Logo, cabe ao Governo Federal garantir a aplicação das medidas já existentes de combate à venda de produtos para menores de idade, além de contar com o apoio do Procon e da Vigilância Sanitária para promover ações educacionais nos estabelecimentos que comercializam esses produtos. Além disso, a família é um passo importante para conversar com o adolescente, conscientizando sobre os riscos que o consumo dessas drogas ocasiona para a saúde.