As drogas lícitas são toda e qualquer substância que contenha nicotina, álcool, cafeína, medicamentos sem prescrição médica e outros. No Brasil, o aumento no uso dessas substâncias por adolescentes vêm se tornando cada vez mais frequente, como o álcool e tabaco. Logo, evidencia-se a necessidade de medidas que visem inibir o consumo dessas drogas por menores. Atualmente, tornou-se comum adquirir algum tipo de droga lícita sem muita restrição. As bebidas alcoólicas, por exemplo, são bastante difundidas culturalmente em festas comemorativas, casamentos, estádios de futebol, entre outros. Os jovens são estimulados em seu círculo de amizade a beberem por ser algo legal, “descolado”. Logo, evidencia-se uma questão cultural onde diante da facilidade de obtenção e estímulo dos amigos o individuo acaba instigado a consumir. Ademais, os riscos à saúde é outro ponto a levar-se em conta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 2,5 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao consumo exagerado de álcool. Além disso, os adolescentes expostos ao álcool ficam suscetíveis a comportamentos perigosos como sexo sem preservativo, homicídios, acidentes de trânsito e outros. Dessa forma, fica evidente o risco exposto quando em contato com essa substância. Assim, tal fato poderia ser atenuado se houvesse políticas mais rigorosas que fiscalizassem em sua fonte. O uso deliberado de drogas lícitas, portanto, acaba por se tornar um problema social que por sua vez atinge diretamente os jovens. Dessa forma, a venda dessas substâncias deveria ser feita por apresentação de documento oficial com foto aliado a uma fiscalização do Estado aplicando multas pesadas para aqueles que forem flagrados vendendo drogas lícitas para menores de idade. Além disso, políticas públicas de conscientização da sociedade visando o não consumo por menores seria de grande ajuda.