A necessidade de pertencer a um grupo, a influência e a diversão. Assim se concebem alguns dos aspectos que caracterizam o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes. Se, por um lado, na Constituição Federal de 1988 prevê que é dever do Estado e da família assegurar à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde e à educação de boa qualidade, por outro lado, a facilidade do acesso de algumas drogas lícitas torna esse direito utópico. Nessa dinâmica, cabe a análise de duas vertentes sobre essa questão: as falhas institucionais e os malefícios, ambos os aspectos atrelados às drogas lícitas. O cigarro, o álcool e o anabolizante são alguns dos exemplos de drogas lícitas. Segundo o Ministério da Saúde, o álcool apresenta um maior índice de consumo em relação às outras drogas lícitas, o que proporciona uma maior preocupação por parte dos responsáveis pelos menores de idade, pois mesmo que o Estatuto da criança e do adolescente proíbe a venda de bebida alcoólica aos menores de 18 anos, ocorrem várias brechas no momento de fiscalização nas vendas. Desse modo, os pais e os responsáveis devem acompanhar seus filhos sobre o consumo de álcool nas festas, por exemplo. No mesmo viés, existe uma facilidade dos jovens, menores de idade, em comprar bebidas alcoólicas, pois por meio dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística houve um aumento no acesso precoce as drogas lícitas, o que corrobora com os efeitos negativos do álcool. Diferentemente, do que a maioria dos adolescentes descreve da sensação de euforia, as bebidas alcoólicas vão além, pois causam malefícios como a diminuição dos reflexos, a depressão e a agressividade, sinais que devem ser alertados aos alunos por meio de palestras educacionais. Em razão disso, é necessário que a escola planeje junto com o Conselho Tutelar uma programação periódica, de forma bimestral, de eventos compostos por palestras ministradas por profissionais da área da saúde e teatros, que representem cenários das consequências do uso precoce das drogas lícitas. A fim de que essa medida seja mais bem implementada, o jovem que participarem deve, de maneira posterior, escrever anonimamente sobre a contribuição do projeto e sobre a experiência com as drogas lícita, essa medida vai contribuir, de forma gradativa, com uma melhora na atenção, por parte da instituição escolar para orientar os pais sobre a incidência do consumo de álcool.