Título da redação:

Conscientizar é a saída

Proposta: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 22/06/2018

Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 55,5% de adolescentes entre 13 e 15 anos já experimentaram bebidas alcoólicas. Esses dados, altíssimos, mostram a ineficácia das ações por parte do governo que visem afastar o público em questão das drogas lícitas. Nesse contexto, há duas condutas a serem consideradas para enfrentar essa problemática: leis mais rígidas e políticas públicas. Em primeira análise, cabe pontuar que as leis que regem a sociedade brasileira, quanto ao uso de drogas lícitas, são insuficientes para combater o uso dessas drogas por adolescentes. Uma prova disso é o fato de que mesmo sendo proibido a venda de entorpecentes lícitos para menores de 18 anos, o número de consumo por parte desse público só aumenta. Um atenuante desse aumento é a precária fiscalização por parte dos órgãos responsáveis. Dessa forma, vê-se a deficiência da aplicabilidade das leis para essa problemática e a necessidade de providência por parte do Poder Legislativo. Ademais, convém frisar a falta de implantação de políticas públicas que busquem enfrentar e muda os dados alarmantes apresentados pelo PeNSE. Pode ser observado que pouco se é falado e investido em programas e atividades que objetivem conscientizar e alertar sobre as consequências do consumo dessas drogas lícitas precocemente, que podem ser imediatas, como acidentes, ou não, como problemas de saúde. Desse modo, conforme Émile Durkheim, o qual diz que o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, percebe-se a necessidade da manifestação do corpo social em prol de mudanças. Logo, algumas medidas se fazem necessárias. Cabe ao Poder Legislativo juntamente com o Estatuto da Criança e do Adolescente desenvolverem leis que aumentem a fiscalização sobre a venda de drogas lícitas para menores de 18 anos, que devem ser sancionadas pelo Poder Executivo. Ademais, cabe ao Ministério da Educação juntamente com o governo federal desenvolverem programas dentro das escolas que visem, por meio de palestras e atividades, a conscientização sobre os perigos do consumo de drogas lícitas precocemente. À vista disso, a problemática poderá ser enfrentada e promover resultados.